segunda-feira, 11 de abril de 2011

Existe somente uma idade para a gente ser feliz, 
somente uma época na vida de cada pessoa 
em que é possível sonhar e fazer planos 
e ter energia bastante para realizá-las 
a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. 


Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente 
e desfrutar tudo com toda intensidade 
sem medo, nem culpa de sentir prazer. 

Fase dourada em que a gente pode criar 
e recriar a vida, 
a nossa própria imagem e semelhança 
e vestir-se com todas as cores 
e experimentar todos os sabores 
e entregar-se a todos os amores 
sem preconceito nem pudor. 

Tempo de entusiasmo e coragem 
em que todo o desafio é mais um convite à luta 
que a gente enfrenta com toda disposição 
de tentar algo novo, de novo e de novo, 
e quantas vezes for preciso.

Essa idade tão fugaz na vida da gente 
chama-se Presente 
e tem a duração do instante que passa.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Nunca me esqueci de ti

"Mas nunca
Me esqueci de ti
Não nunca me esqueci de ti
Eu nunca me esqueci de ti
Não nunca me esqueci de ti
Tudo muda, tudo parte
Tudo tem o seu avesso.
Frágil a memória da paixão...
É a lua. Fim da tarde
É a brisa onde adormeço
Quente como a tua mão"

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Consegues perdoar-me?
Num mundo que eu raramente compreendo, existem ventos de destino que sopram quando menos os esperamos. Por vezes sopram com a violência de um furacão, outras vezes mal os sentimos no rosto. Mas os ventos não podem ser negados, trazendo como muitas vezes trazem um futuro impossível de ignorar. Tu, meu querido, és o vento que eu não antecipei, a rajada que soprou com mais força do que eu alguma vez imaginara ser possível. Tu és o meu destino.
Eu fiz mal, muito mal, ao ignorar o que era óbvio, e peço que me perdoes. Como uma viajante cuidadosa, tentei proteger-me do vento, mas até os estúpidos têm sentimentos, e acabei por perceber que tu és a coisa mais importante que tenho neste mundo.
Eu sei que não sou perfeita. Cometi mais erros nos últimos meses do que alguns cometem numa vida inteira.
Agora, porém, com os meus olhos postos no futuro, vejo o teu rosto e oiço a tua voz, certa de que esse é o caminho que devo seguir. É o meu mais profundo desejo que tu me dês mais uma oportunidade.
Durante os primeiros dias depois de teres partido, quis acreditar que poderia continuar a viver como sempre tinha vivido até então. Mas não posso. Sempre que assistia a um pôr-do-sol, pensava em ti. Sempre que passava pelo telemóvel, ansiava telefonar-te. Sabia no meu coração que a minha vida nunca mais seria a mesma. Queria-te de volta, mais do que imaginara possível, e no entanto, sempre que te evocava, ouvia as tuas palavras na nossa última conversa. Por mais que eu te amasse, sabia que nada iria ser possível a não ser que nós – os dois – tivéssemos a certeza que eu me dedicaria inteiramente ao caminho que seguia em frente. Estes pensamentos continuam a perturbar-me… E eu não consigo dizer-te Adeus, ou deixar-te partir. Perdoa-me por isso, meu querido. 

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

«Depois de hoje, tudo em mim me diz que a partir de agora, eu e tu somos mais que a razão! 
Só peço, fica comigo, fica do meu lado! Não me deixes desamparada sem ti, eu preciso da tua simples presença, para que o meu brilho no olhar volte. E por favor, não me desiludas… Deixa-te ficar aqui, e fala comigo, liga-me, ouve-me, sê meu Amigo! E lembra-te sempre da frase que escreves-te no cartão: “Se dou o melhor de mim, dias melhores hão-de vir!”. Pois é por ti, e em função de mim, que eu tento e vivo, cada dia, um dia melhor…»