sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Na minha vida jamais houve a mínima possibilidade de negar o que sinto, o que penso, o que espero, o que acredito, o que desejo, o que sonho. E, infelizmente para mim, sempre esperei por tudo isso, também de todas as pessoas que entraram no meu pequeno mundo, principalmente de ti. Tenho o péssimo hábito de crer que as pessoas que amo são como eu e, assim, capazes de enfrentar todas as barreiras sem jamais permitir que os bons sentimentos sejam abalados, reduzidos ou que tenham fim. 
Sou guerreira em tudo que me diz respeito! Nunca tive nada na vida que não tenha sido conquistado com muita luta, com garra, com perseverança, com muito amor. Eu sempre soube o que quero, do que necessito, o que me faz bem, a grandeza dos meus sonhos. O que não consegui, podes ter a certeza, não foi por esmorecimento ou comodismo, mas, simplesmente, porque não dependeu de mim e, com toda a certeza, porque não servia para mim, ainda que eu julgasse o contrário.
Abismos não me faltaram, pedras na minha rota nunca deixaram de existir, rochas que se ergueram ante mim foram centenas talvez, rios que tentaram obstruir a minha travessia são incontáveis, florestas fechadas que tentaram esconder de mim a luz do sol, foram inúmeras. Claro que a isso tudo se soma a inveja, a vaidade, o orgulho, a maldade, enfim, tantas virtudes próprias do ser Humano, mas que, em alguns, lateja como se fosse o seu próprio alimento. Mas nada me fez esmorecer, uma só vez sequer! E não me importa o tempo que dure, a distância a ser percorrida, as afrontas que vão surgindo, as espadas que vão sendo encaminhadas e apontadas para mim, tantas vezes a serem fincadas no meu peito ou nas minhas costas. Talvez seja por tudo isso que respeito e dou um valor inestimável aos meus próprios sentimentos, a quem deles faz parte, a quem abraça a minha causa, a quem me dá valor, a quem me dá amor. 
Nunca te pedi nada, além do mínimo que qualquer ser Humano deseja receber do outro ser Humano. Mas creio que, ainda assim, achaste que pedi muito e, talvez por esse motivo, preferiste as opções que jamais esperei de ti mas que as respeito, porque certamente te fazem feliz. E se estás feliz assim, se a tua felicidade é viver o teu amor com quem provavelmente jamais conseguirá sentir um amor da amplitude, qualidade, pureza e extensão do meu, por ti, sem querer desmerecer os sentimentos de quem quer que seja, mas por conhecer profundamente os meus próprios sentimentos, então eu não vou dizer-te que eu estou feliz, mas posso dizer-te que, se estás feliz assim, eu posso, pelo menos, sorrir, por tu estares feliz.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Entristece-me a forma como não me sabes ler. Odeio a forma como me olhas, sem sentires o mínimo de orgulho em mim e por mim… É tão duro quando queremos ser maravilhosos aos olhos de outras pessoas e não conseguimos, por isto ou por aquilo.
Tento tantas vezes mostrar-te que preciso de ti. E eu sei que por vezes te afasto, e nego o meu verdadeiro estado psicológico. Mas é por querer parecer “perfeita” aos teus olhos que me torno imperfeita. Gostava tanto que compreendesses que quero estar sempre a teu lado, a mostrar-te que estou contigo, independentemente de tudo.